Pular navegação

Category Archives: Sem categoria

A Trama

Capítulo 1 – Onde tudo começou

Uma noite aparentemente normal em Londres, a não ser o fato de duas pessoas bizarramente vestidas – Uma mulher loira com um chapéu extremamente extravagante, óculos de aro de tartaruga e longas vestes verde-ácido e um jovem com vestes pretas, com óculos de aro de fibra de carbono, usado por atletas – que estavam paradas diante do Big Ben desde o amanhecer, obviamente querendo entrar, mas tentando encontrar o jeito mais sigiloso possível. talvez lá estivesse escondido o maior segredo do mundo bruxo, e só eles sabiam. Rita Skeeter, editora-chefe do profeta Diário, e seu aprendiz, Stanley Weatherby, esperaram se esvaziarem as ruas de Londres para invadir o mais famoso relógio do mundo – e também o mais misterioso, uma vez que    nunca se atrasou, talvez por motivos mágicos -, mas nem sequer sabiam o que estavam procurando, mas sabiam que havia uma proteção no relógio…

— Ande logo, Weatherby! Temos muito o que fazer! Há um furo de reportagem do tamanho de uma cratera lunar! – Disse Skeeter, animada e feliz. Era a primeira reportagem “de peso” como editora-chefe. Começaram a por em prática o plano que desenharam, entrando disfarçadamente – embora não precisassem, uma vez que as ruas estavam vazias – no Big Ben.

Rita Skeeter, com sua bolsa de couro de crocodilo sempre a mão, tirou dela a sua fiel pena-de-repetição-rápida verde-ácido como suas vestes e um pedaço de pergaminho. A mesma chupou a pena, e, pela expressão no rosto de Weatherby, que detestava a pena, percebia-se que a reportagem começara.

Ao entrarem, porém, deram de cara com um homem alto, magro e vestido também com vestes negras, mas encapuzado. Rita e Stanley pararam de chofre ante o rapaz, nem tão rapaz assim. Ele fez uma profunda e cordial reverência, e Rita Skeeter o achou bastante familiar, mas não lembrava quem era. Então ele a olhou, dizendo:

—Boa noite, senhor e senhora… – sua voz era um pouco grave, mas um tanto fria. — Meu nome é O’Clock, Angelus Brown O’Clock. Muito prazer… A senhora é Rita Skeeter, e, se não me engano, esse é seu aprendiz, Stanley Weatherby… Sou, antes que me questionem, o atual guardião dos segredos aqui postos, e terei de impedi-los de prosseguir. Sinto muito – Havia um tom mais perceptível de frialdade em sua voz ao falar, mas voltou a olhar Rita Skeeter, que avançou um passo, decidida.— Eu disse que terei de impedi-los, e estou querendo ser bondoso. Por favor, se retirem, pois sei dos seus planos. E sei de seus dotes como animaga, Sra. Skeeter. Não vejo um besouro-rei há anos, principalmente no centro de Londres.– Disse finalmente, colocando a mão direita no bolso interno das vestes— Não quero apelar para magia, senhora… Agora vão.

Bastante contrariados, mas não querendo arranjar brigas, os dois saíram da torre do relógio. Weatherby, aparentemente furioso, empunhou a varinha com tanta força que as marcas dela ficaram em suas mãos. Rita, no entanto, apenas ficou observando o Big Ben.

— Escute aqui, Weatherby, vamos entrar.
—M- mas… Chefe, ele disse que…
—Eu sei o que disse, seu banana! Agora vamos, tenho um plano!– Disse Skeeter andando rapidamente ao redor dos domínios do relógio.

—Ta bem, chefe…– Disse, vencido, Weatherby, seguindo a editora-chefe do maior jornal bruxo da Grã-Bretanha e o segundo mais lido da Europa.

Rita, contornou duas vezes o prédio, murmurando feitiços com a  varinha em punho, olhando tudo à sua volta. De repente, parou em frente à uma parede, encostando a varinha nela, e uma coisa surpreendente aconteceu.

A parede se dissolveu e formou-se um portal para o interior do prédio. Sem esperar ninguém nem dar indicação de nada, Rita Skeeter entrou no mesmo, e, entendendo a deixa, Stanley a seguiu, calado.

Subiram silenciosamente a torre até chegar no relógio, um lugar mal iluminado e cheio de engrenagens e ouras peças do relógio. Mas alguma coisa estava errada – estava fácil demais. E estava mesmo. Ao lado da maior engrenagem do relógio, Angelus Brown O’Clock estava observando-os, com a varinha apontada para Rita.

—Eu tentei avisar vocês… Por que não me escutaram e saíram daqui? Acho que gostam de arriscar as vidas em vão…

Antes que ele terminasse a frase, porém, Rita Skeeter interveio, com uma cara de pau que surpreendeu até Weatherby:

—Eu não quero arriscar minha vida, mas sim melhorar a sua! Posso deixar você muito rico se me deixar ver o que tem nesse relógio e…
—Muito obrigado pela proposta, senhora, mas não estou precisando de dinheiro, nem de qualquer coisa que possa me oferecer… A menos que… – ele  coçou o queixo escondido pelo capuz e voltou a olhar para Rita Skeeter —A menos que faça o Voto Perpétuo sobre uma coisa…Nada demais, e, se conseguir, terá fama e dinheiro suficiente pra comprar o jornal em que é editora-chefe…

— V-voto Perpétuo?! – Engrolou Rita, ao olhar para o homem alto, de aparência um tanto velha -a julgar as mãos e pés enrugados e brancos-   e bastante sábia e teve mais uma vez a estranha sensação de conhece-lo. A ambição dela falou mais alto e logo ela se ajoelhou diante do estranho, dizendo:

— Weatherby, a varinha! – Disse impaciente, e Stanley logo pegou sua varinha e encostou nas mãos direitas unidas -Angelus já havia se ajoelhado diante de Rita- olhando-os com uma cara de espanto.

— Promete que guardará segredo sobre o que verá aqui e que jamais contará até tudo ter terminado?

— Prometo! – Ao dizer isso, uma língua de fogo saiu da varinha de Stanley e se entrelaçou nas mãos unidas.

— Promete ser fiel aos propósitos do que se seguirá e que não vai desistir jamais de conseguir o seu objetivo, o qual explicarei depois disso?

— Prometo! – E uma segunda língua de fogo saiu da varinha de Stanley, unindo ainda mais as mãos.

— Promete não querer saber a minha identidade até o fim disso, e, ao saber, não se chocará com o que verá?

— Prometo! – E um terceiro clarão iluminou tudo e uniu as mãos, enroscada nela e unida com as outras duas línguas de  fogo, grossa como uma cobra coral.

— Ótimo! – Exclamou Angelus, ao olhar os dois. — isso serve também pra você, Stanley… Sua vez!

— E-eu, senhor? N-não… N-não precisa… – disse, recuando, mas Rita o pegara e o ajoelhara diante de Angelus, tocando as pontas das mãos com a varinha.

— Deixa de ser banana, Weatherby! E ande logo com isso, O’Clock! – Disse Skeeter, um tanto alterada. O fascínio pelo que poderia ter a dominou completamente. Olhando-a, Brown O’Clock voltou a falar, e ela sentiu uma estranha sensação, como se ele estivesse radiografando-a.

— Promete seguir os mesmos propósitos de sua chefe, não interessando o que se passar?

— Prometo! – Disse, inseguro, Weatherby. Brown O’Clock aparentemente sorria. Uma língua de fogo irrompeu da varinha de Skeeter e formou um laço nas mãos unidas.

— Promete jamais deixar de cumprir o objetivo e que irá substituir Rita Skeeter se alguma eventualidade a afastar definitivamente dos planos?

— Prometo! – Nesse momento, Stanley se imaginou dono da glória ao invés de Rita, mas permaneceu apenas olhando para Brown O’Clock. Uma segunda língua de fogo saiu da varinha de Rita e se uniu a primeira.

— Promete que, depois que voltar do trabalho que o espera, virá aqui e me avisará? – Um brilho perpassou os olhos de Angelus ao dizer isso.

— Prometo! – Disse, por fim, Weatherby. Estava curioso demais para saber o que faria, e o quanto aquilo melhoraria sua vida. Uma terceira língua de fogo se uniu as outras duas, terminando o ritual do Voto Perpétuo. Ao se levantarem, Brown O’Clock os alertou, sério:

— O que verão agora é o resultado de anos de trabalho árduo e compensador, e o que está aqui é de um poder incomparável, pois é único em toda história da magia. Creio eu que apenas lendas tratem de tal poder… Alguns mitos de deuses antigos, talvez… Mas o objeto aqui escondido é tão poderoso quanto as lendárias magias divinas dos antigos deuses. Isso eu lhes garanto.

Dias depois, na estação King’s Cross, a família Potter e a família Weasley atravessam juntas o portal entre as plataformas 9 e 10. Tudo estava bem até então.

Porém, para a surpresa geral, a estação 9 ½ estava completamente destruída, e Harry sentiu, pela primeira vez em mais de 20 anos, o perigo se aproximar.

— Será possível?? Isso só pode ser obra do… – Antes de completar a frase, porém, Harry, Albus e Lílian, se detiveram no mais estranho detalhe: o trem não estava na estação. Ao invés dele, uma mensagem em letras verde-fosforescente garrafais que diziam: “Lord Voldemort eternamente viverá!”. Ao redor, uma densa fumaça negra baixa, e, ao se dispersar, todos se surpreendem  ao ver vários vultos com capa e encapuzados. Raios cortavam o céu fora da estação, e vários lampejos e jorros de luzes de variadas cores passavam por todas as direções dentro da mesma. Harry, Rony, Hermione e Ginny empunham as varinhas e correm em direção ao estardalhaço, soltando Patronos para avisar o ministério da Magia e correram para ajudar o restante do grupo e, para sua surpresa, um dos defensores era Scorpious Malfoy. Naturalmente, Draco jamais mencionou o fato de ter sido Comensal para o filho. Provavelmente, sequer contou da existência dos Comensais, quanto mais da existência d’ Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Por algum tratado não-verbal, as pessoas da Grã-Bretanha, após a “Queda Definitiva do Lord das Trevas” jamais comentaram o acontecido, a não ser quando citam o nome dos Potter ou dos Weasley.

A luta continuava a ser travada, até que Kingsley Shacklebolt e vários aurores apareceram.

Continua…

foi descoberta uma vila secreta de Comensais sob o Oceano Read More »

Remus Lupin & Ninphadora Tonks – versão Branca de Neve Read More »

Remus Lupin & Ninphadora Tonks – versão Cinderela

Read More »

Por que a galinha atravessou a rua? – Veja a resposta dos personagens de HP! Read More »

O Pasquim – Especial Muro de Berlin: a verdadeira face do acontecido Read More »

Quantos de cada personagem de HP são necessários para se trocar uma lâmpada? Read More »

Profeta Diario: Horácio Slughorn; um homossexual? Read More »

Entrevista Marcante com Cho Chang! Read More »

Profeta Diário: Descoberta Perturbadora! Read More »